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AS10: Performances dos Grammy Awards 2015

AS10: Performances dos Grammy Awards 2015

Tiago Varzim

Logo após os Óscares, os Grammy Awards são dos prémios mais respeitados (e ansiados) do mundo. Este domingo a cerimónia foi recheada de performances dos principais nomes da indústria musical: de AC/DC a Katy Perry, de Beyoncé a John Legend, de Beck e Chris Martin (Coldplay) até ao improvável trio Paul McCartney, Rihanna e Kanye West. Estas são as 10 performances que a Arte Sonora destaca:

1. Paul McCartney, Kanye West e Rihanna – FourFiveSeconds
Simples como o videoclip que apresentaram na semana passada, o trio mais improvável de sempre da indústria musical juntou-se no palco dos Grammy Awards para uma performance que viveu dos vocais destes artistas. Sem o grande espectáculo que estamos habituados a ver tanto de Rihanna como de Kanye West, o trio deu um baile vocal com uma das melhores interpretações da noite. Vale a pena ver e ouvir esta “FourFiveSeconds”:

2. AC/DC – Rock Or Bust & Highway To Hell
A banda lendária deu o pontapé de saída da cerimónia e fez as delícias dos fãs mais rockeiros que estavam a ver os Grammy Awards 2015. A banda interpretou “Rock or Bust”, uma das canções que figura no último álbum de estúdio da banda, e também a clássica “Highway To Hell”. Ora vê:

3. Jessie J e Tom Jones – You’ve Lost That Lovin’ Feelin’
Os dois intérpretes britânicos fizeram um tributo a Barry Mann e Cynthia Weil, um casal de compositores conhecidos na indústria. Uma actuação que combinou com a entrega da categoria  “Trustees Award” dos Grammy Awards aos dois elementos do casal.

4. Tony Bennett e Lady Gaga – Cheek to Cheek
Gaga e Bennett têm estado mais juntos do que separados nos últimos tempos. A dupla lançou um álbum de duetos de jazz de onde “Cheek to Cheek” sobressai. A actuação traz um lado mais soft de Lady Gaga, que habituou o público a performances extravagantes, e um Tony Bennett bastante desinibido ao lado de uma estrela pop. Mais uma performance improvável que tens de ver:

5. John Legend & Common – Glory
A actuação mais emocionante da noite arrepiou até os mais insensíveis. Para os que já viram “Selma”, o filme sobre direitos civis que retrata o trabalho de Martin Luther King Jr. (recorda aqui o AS10 sobre o activista), “Glory” é a canção principal. A performance é rica: imagens do filme a passar atrás, John Legend ao piano com excelentes vocais, um coro só de homens e uma orquestra a acompanhar e o rap de Common a pontuar a actuação. Só mesmo visto:

6. Ed Sheeran com John Mayer, Herbie Hancock e Questlove – Thinking Out Loud
Até os que não gostam especialmente de Ed Sheeran têm de dar os parabéns ao cantor: acompanhado por John Mayer, Herbie Hancock e Questlove, o artista trouxe uma versão ao vivo de “Thinking Out Loud” que surpreendeu todos. Aplausos para o ruivo:

7. Usher e Stevie Wonder – If It’s Magic
Usher foi a palco prestar homenagem a Stevie Wonder que também acabou por aparecer. Clássicos atrás de clássicos atrás de clássicos: é assim que podemos descrever este momento, tal como os Grammy Awards já nos têm habituados. Ora vê:

8. Beck e Chris Martin – Here is a Drum
Um dos vencedores da noite, Beck, subiu ao palco com o líder do Coldplay, Chris Martin, para interpretar “Here Is a Drum”, uma das canções do considerado, nesta mesma noite, o Melhor Álbum Rock, “Morning Phase”. Nesta actuação, Beck apostou numa versão acústica do tema para levar aos Grammy Awards 2015.

9. Beyoncé – Take My Hand, Precious Lord
O clássico de Thomas A. Dorsey na voz de Beyoncé foi quase tão arrepiante como a performance que veio a seguir de “Glory”. Antecedendo John Legend & Common, a artista fez-se acompanhar por um coro masculino, todos vestidos de branco como a cantora. Mais uma bela oportunidade para testemunhar o alcance da voz de Beyoncé:

10. Pharrell Williams – Happy
Entre o tema sensação “Happy” e referências a The Grand Budapest Hotel, Pharrell Williams fez a performance da noite que deixou todos de boca aberta. Com uma versão totalmente renovada da canção pop (que fica na cabeça mesmo que não se queira), o produtor e músico norte-americano montou uma actuação à sua medida: sofisticada, recheada e criativa. Cheia de plot twists visuais e musicais, a performance de Williams deixa também uma mensagem importante: combinando com “Glory” e “Take My Hand, Precious Lord”, o artista demonstrou apoio ao movimento #BlackLivesMatter, uma referência aos americanos de raça negra desarmados que têm sido assassinados. Um momento de solidariedade: