Quantcast
Mais uma, duas, três confirmações para o Vodafone Mexefest’17

Mais uma, duas, três confirmações para o Vodafone Mexefest’17

António Maurício

Mais incentivos para o festival que acontece nos dias 24 e 25 de Novembro, em Lisboa.

Já falta pouco para mais uma edição do Vodafone Mexefest e a contagem decrescente continua a ser feita da melhor maneira possível. Enquanto estás contas os dias, a organização continua a aumentar o cartaz que vai animar a Avenida da Liberdade nos dias 24 e 25 de novembro. Estão agora confirmados: a iraniana-holandesa Sevdaliza, a jovem britânica Mahalia e o fadista português Paulo Bragança.

Com ecos de diferentes músicas e pronúncias, a voz de Sevdaliza só poderia ser deste tempo. Chegou a ser basquetebolista de alta competição, mas a música falou mais alto. Sevda (é assim que todos a tratam) é obsessiva com a sua arte, controlando todos os processos da música que produz. O resultado é uma eletrónica capaz de emocionar, próxima do trip hop de bandas como os Portishead ou os Massive Attack, mas sem deixar de lado as influências de géneros como o grime ou o dubstep. Depois dos EPs “The Suspended” ou “Children of Silk”, ambos editados em 2015, o primeiro longa duração chegou em abril deste ano.

Mahalia Burkmar nasceu em Leicester, no ano de 1998. As primeiras canções chegaram bem cedo – a primeira delas, “My Angel”, foi escrita com apenas oito anos de idade. Quando completou 13 anos, a jovem cantora assinou o seu primeiro contrato, com a editora Asylum Records. Apesar deste percurso, Mahalia não teve pressa para gravar, privilegiando o conhecimento de si própria e do mundo. Colaborou com a banda eletrónica Rudimental e já acompanhou estrelas como Ed Sheeran ou Kendrick Lamar. “Diary of Me” é o primeiro álbum, com uma irresistível atmosfera pop, mas também com vontade de explorar outras linguagens, mais próximas do hip hop (ouça-se, por exemplo, o single “Sober”). O futuro é todo de Mahalia.

Paulo Bragança começou a sua carreira em 1986 e gravou o primeiro disco em 1992: “Notas sobre a Alma”. David Byrne, líder dos Talking Heads, impulsionou-o para uma carreira internacional que viria a ser invejável. Apelidado pela imprensa internacional de “fadista punk”, Paulo Bragança foi uma das caras mais identificadas de um novo tempo da história do Fado. E depois de seis anos sem qualquer contacto com Portugal, encontra-se agora no nosso país com Carlos Maria Trindade, seu editor e amigo de sempre, e já começaram a trabalhar juntos num novo álbum. No Vodafone Mexefest espera-se a alma e a irreverência daquele apelidado por alguns como o “Variações do Fado”…

Até 23 de Novembro, o passe de dois dias para o festival custa 45€, aumentando para 50€ nos dias de festival.

CARTAZ

Aldous Harding
Cigarettes After Sex
Childhood
Destroyer
Julia Holter
Luís Severo
Manel Cruz
MOMO convida Camané
PAULi
Songhoy Blues
Valete
Washed Out
Allen Halloween
Statik Selektah
Karlon
Liars
IAMDDB
Liniker e os Caramelows
Oddisee
Hinds
Ermo
Orelha Negra
Everything Everything
Moullinex
Benjamim e Barnaby Keen