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Entrevista The Telescopes: Iguais a si próprios

Entrevista The Telescopes: Iguais a si próprios

António Maurício

O Sabotage Club recebe os The Telescopes em Novembro para um concerto que promete satisfazer os amantes de shoegaze.

Os The Telescopes (banda fundada em 1987 por Stephem Lawrie) têm um novo disco intitulado “As Light Return” e vêm a Portugal apresentá-lo. O local escolhido é o Sabotage Club (vê aqui a programação do mês), no dia 4 de Novembro, num concerto que vai proporcionar um ambiente shoegaze dos anos 80 pelo qual a banda é reconhecida. Para tirarmos algumas dúvidas, fizemos perguntas a Stephen Lawrie que passam pelas influências da banda, o reportório planeado para o concerto no Sabotage ou o material indispensável para construir o som das suas músicas.

Na vossa página de Facebook, afirmam que as vossas influências são “tudo e nada”. Isso significa que vocês (ou o Stephen Lawrie) são inspirados por uma grande quantidade de músicos mas querem ter uma sonoridade única?
Significa que tudo é uma influência, seja ela uma influência positiva ou negativa. Às vezes as coisas que odiamos ensinam-nos a perceber o que amamos. Não procurarmos activamente nada para a nossa sonoridade. Algumas bandas querem pretender que são os Joy Division, nós estamos felizes por ser os The Telescopes.

O que é que podemos esperar do vosso concerto em Portugal? Vão tocar músicas do novo álbum “As Light Return”?
Sim, e do álbum “Hidden Fields”.

Acham que existe uma música no vosso catálogo que se revela especificamente boa ao vivo?
Sim, várias. Temos 30 anos de material por onde escolher. A maior parte foi desenvolvida ao vivo.

Há material específico e que é essencial para o som dos The Telescopes?
Talvez o sintetizador EDP Wasp, mas não está presente em todas as músicas.

Conhecem ou ouvem música portuguesa?
Sim, os Sunflare de Lisboa são excelentes.