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The 1975, nunca há demasiado reverb

The 1975, nunca há demasiado reverb

2014-07-10, Passeio Marítimo de Algés, Lisboa
Nero
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Miúdas, chocolate e sexo. A explosividade dos 1975 levou-nos de volta aos anos 80. Matthew Healy esteve em grande.

Em dias de Mundial, os The 1975, abriram o concerto com um tema famoso para viciados no emulador de futebo FIFA’14, “The City”. A banda é de Manchester, mas o seu synth pop ecoa com a mesma explosividade que o nova-iorquino Twin Shadow mostrou no mesmo palco, o ano passado.

O backline lindo (um double stack Ashdow, 2x Roland JazzChorus e 2x Matchless) era prova visual do músculo que o “ao vivo” acrescenta às canções. Entre a força de amplificação e a prestação de Matthew Healy, o frontman do festival, os 1975 deram um concerto abundante em energia e catalisador de euforia que, durante o decorrer da playlist, foi aumentando o número de público em frente ao palco Heineken.

O concerto de 1975 foi como comer algodão doce

Aquele groove Peter Gabriel, que Healy apregoa como influência, não é directo, mas é omnipresente. O som sobrecarregado de reverb da tarola e a casualidade melódica de temas como “Heart On” ou “Girls” fazem imaginar com nostalgia os ambientes upbeat feelgood nos filmes dos 80s, é quase possível vislumbrar Elizabeth Shue a saltitar em palco, sorridente, com uma saia de uniforme colegial… Obrigado 1975.

SETLIST

  • The City
    Milk
    M.O.N.E.Y.
    So Far (It’s Alright)
    Talk!
    An Encounter
    Settle Down
    Heart Out
    Pressure
    You
    Robbers
    Girls
    Chocolate
    Sex